ECOeFEITOS: Retomadas indígenas no Rio Grande do Sul

Cansados de viver em terras insuficientes ou em acampamentos em beira de estradas, os povos indígenas tem feito nos últimos anos um intenso movimento de retomada de seus territórios ancestrais no Rio Grand do Sul, apesar de uma conjuntura difícil que se acentuou nos governos Temer e Bolsonaro, em que não podem montar nem com o apoio as FUNAI para a defesa dos seus direitos.

A retomada Mbya Guarani em uma área de 377 hectares de mata atlântica pertencentes a extinta FEPAGRO, em janeiro de 2017, pode ser caracterizado um marco nesse movimento, sendo também um exemplo bem sucedido de mobilização e êxito na negociação, pois as famílias ali instaladas conseguiram garantir a posse da maior parte das terras e implantar a Tekoa Ka’agui Porâ para exercer seu modo de vida.

Novas retomadas Mbya Guarani se sucederam nos últimos anos, como a de outra área da FEPAGRO no litoral norte e a da Ponta do Arado em Porto Alegre, além das retomadas Kaingang em Canela e Xogleng em São Francisco de Paula.

:paperclip: Vamos conversar sobre esse movimento com o Cacique Woia da retomada Xogleng e o cacique Mbya Guarani José Cirilo Morinico, da aldeia Anhetengua, em Porto Alegre, que acompanhou as retomadas de seu povo nos últimos anos.

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